Com 230 pessoas inscritas nos grupos de trabalho e dezenas de outras lotando o auditório onde ocorreu a abertura do evento, o encontro de Montes Claros (Norte) para a Revisão 2025 do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2024-2027, realizado na última sexta-feira (1º/11/24), mostrou sua força como um instrumento de mobilização popular.
Representantes de 58 municípios compareceram, incluindo integrantes de entidades sociais, sindicatos e órgãos estaduais, prefeitos e vices atuais e eleitos, vereadores, dois deputados federais e cinco deputados estaduais.
De acordo com o presidente da Comissão de Participação Popular, deputado estadual Marquinho Lemos (PT), responsável por receber e encaminhar as propostas populares apresentadas durante os encontros de revisão do PPAG, as sugestões têm se tornado realidade. Ao abrir a reunião em Montes Claros, ele comemorou o índice de execução de 94% das emendas de origem popular em 2023, algo que ele espera que se repita neste ano.
“Uma coisa que tem trazido grande satisfação para nós da Comissão de Participação Popular é a resposta que nós temos conseguido para os participantes de nossas audiências”, afirmou Marquinho.
O detalhamento da execução orçamentária deste ano foi feito pelo representante da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Caio Campos. De acordo com os dados apresentados, foram R$ 25 milhões autorizados para emendas da CPP em 2024. Embora a execução esteja hoje em cerca de 60%, Campos acredita que o índice deve alcançar 95% até o final do ano.
A maior fatia dos recursos é destinada para mecanização no campo (R$ 9 milhões), seguida pelo apoio a projetos culturais e turísticos (R$ 3 milhões), apoio à segurança alimentar (R$ 2,25 milhões) e projetos de irrigação sustentável (R$ 2 milhões).
O encontro de Montes Claros contou ainda com a presença de mulheres que têm se destacado na política regional, tais como a prefeita eleita do Município de Matias Cardoso, Pretinha de Merson, e a vereadora montesclarense Iara Pimentel, ambas do PT. “Nós, mulheres, queremos participar da discussão do orçamento porque nós conhecemos as nossas dores e não queremos que outros falem por nós”, justificou Iara.
Fonte: ALMG