Adalete Alves Paxeco, nascida em Contagem, onde sempre morou, iniciou sua militância política no movimento estudantil no início dos anos 80. Foi aluna da Fundação de Ensino de Contagem (FUNEC) onde concluiu o ensino fundamental e médio. Em 1985 iniciou sua atuação profissional na Educação Pública onde atuou na Rede Municipal de Educação de Contagem como professora do ensino fundamental, pedagoga e dirigente escolar eleita. Foi dirigente da Associação dos Professores de Contagem (APC), do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) onde coordenou os Departamentos de Formação e Comunicação. Foi da Direção da CUT tendo sido a primeira Secretária Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT/ MG. Nos Governos da Prefeita Marília Campos (Contagem) atuou nas Secretarias de Educação e Direitos Humanos e atualmente na Secretaria de Desenvolvimento Social, na Subsecretaria de Trabalho, especificamente, na Diretoria de Geração de renda.
Sendo membro da Executiva do PT Contagem, atua nos Setoriais de Educação, Mulheres e Combate ao Racismo, sempre militando por uma educação pública, inclusiva e de qualidade e nas lutas e organização das mulheres e da pauta de gênero. Desde a aprovação da Lei 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, vem atuando na luta pela educação antirracista e valorização da cultura africana e afro-brasileira destacando o papel da educação neste processo.
Dos muitos pilares que sustentam a luta antirracista, a educação tem papel fundamental para promoção de políticas públicas que promovam a igualdade racial. A conquista da lei 10.639/03 é um marco histórico para o nosso país, contudo, a positivação não é suficiente. É necessário o constante reforço e fiscalização para a real adesão a esse direito. Conhecer nossas origens, de forma crítica, é fundamental para que possamos entender o presente e pensar o futuro.
Adalete destaca a importância da luta antirracista e como ela se articula com todas as outras lutas contra violação dos Direitos Humanos no Brasil. Enfrentar o caráter estrutural e sistêmico da desigualdade racial no Brasil é um dos maiores desafios na perspectiva da efetivação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento social, distribuição de renda e fortalecimento da democracia.
“Enquanto houver racismo, não há democracia “